terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A cruzada demente



Augusto Santos Silva continua a sua cruzada, contra a comunicação social que teima, na sua perspectiva em levar a cabo esta campanha que se iniciou em Inglaterra e que por motivos obscuros chegou aqui a este pedaço de terra à beira-mar plantado.
Eu por mim, que já perdi todas as esperanças no sistema politico em que vivemos e em Sócrates e no PS, admito que tive essas esperanças, agrada-me que o Ministro da Presidência diga este tipo de coisas obscenas. Contribui para a queda da popularidade do seu Governo e por consequência de todo o sistema politico, levando-nos a pensar nos critérios e motivos que levam alguém com este bom senso, alguém tão humanista como este desprezável homem, a chegar assim, ao Poder que nunca lhe deveria ter sido entregue.
É pois de mais pessoas destas que precisamos, se queremos alcançar alguma agitação, algum tipo de mudança em Portugal, mas não só em Portugal, porque por todo o lado é assim. Chega-se ao poder se se for capaz de entrar em negociatas, se virem nele capacidade de enganar e manipular e proteger os poderosos e as grandes fortunas.
Estes seres fazem-se transportar em grandes e luxuriosos carros, escoltados como criminosos, por motos e carros da policia que nós pagamos. Para eles não há trânsito, nem há buracos nas estradas, não há pobreza nem desemprego, não lhes interessa nada disso ao passarem por nós de vendas nos olhos, entretidos com os seus próprios pensamentos e os seus próprios problemas e muito longe daquilo que deveria ser a sua real cruzada. Que nos interessa, a nós portugueses, se Sócrates está a ser ou não alvo de uma campanha? Não será mais importante o facto de isto ser do conhecimento da comunidade internacional? Não será mais grave o abalar da já débil imagem que o Mundo tem de Portugal? Não deveria ser no desemprego e na crise que o Ministro deveria centrar as suas preocupações? Não deveria ser essa, pelo menos, a imagem que ele deveria passar? Sr. Santos Silva tente ter a noção de que quem lhe paga o ordenado somos todos nós e que supostamente deveria estar ao serviço do Povo e não ao serviço do seu partido e do seu líder.

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