sábado, 16 de janeiro de 2010

Olá como estás?

Olhei para a fachada como que a querer adivinhar o que se passava por detrás dela. A Rua estava deserta, consequência não só das horas tardias, mas também devido à chuva que tem caído incessantemente durante as últimas semanas. Têm sido dias difíceis, tais como o tempo...
Perguntei a mim mesmo o que estava alí a fazer, mas não fui capaz de encontrar uma resposta racional. Estava alí e pronto... foi um impulso.
Olá como estás? Estou a responder ao teu telefonema de ontem... apenas hoje pude retribuir... O que tens feito? E o trabalho, como tem corrido?
Embora esteja bem, existem dias em que tenho vontade de saber de ti, não por curiosidade ou outro qualquer interesse superficial, mas porque na realidade me preocupo a sério, e porque gosto muito de ti, não do mesmo modo que gostei no passado e o qual talvez pretendesses que fosse, mas tenho a certeza que de um modo muito mais puro e sincero. Quero muito que estejas bem, que te sintas muito especial e que a vida te sorria, e que tu em resposta mostres esse teu sorriso lindo que melhor do que ninguém sabes fazer.
O que me faz estar aqui a olhar para a fachada, talvez seja o facto de tentar perceber o que correu mal, o que nos fez afastar e acabar com a ligação que nos uniu durante tanto tempo. Mas tal como o tempo as minhas ideias estão nubladas e não consigo alhear-me do lado emocional que me impede de analisar a situação claramente para poder esmiuçar o turbilhão de pensamentos que me ocorrem. Apenas sei que tu és claramente o meu maior fracasso...
Olá como estás? O que tens feito? E o trabalho como tem corrido? Vou continuar a ter vontade de te perguntar... não sei se vais continuar a querer responder-me, mas uma coisa te garanto, embora o tempo nos vá afastando cada vez mais a ponto de termos cada vez menos em comum, quero que saibas que o teu lugar e a importância que tiveste e tens na minha vida ninguém poderá alguma vez apagar...
...Espero que estejas muito bem...

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