23-12-08

Neste País histórico que é Portugal, vivemos nesta fase, uma democracia carnavalesca, máscaras de políticos bem parecidos e democratas aparecem-nos como pessoas que nos poderão de alguma forma ajudar. É mentira esta democracia que nos vendem dia após dia. Vivemos isso sim, numa partidocracia. Numa partidocracia onde apenas quem pertença a um dos grandes partidos chega ao poder. Nestes partidos faz-se tudo para subir, para se chegar ao poder, a última preocupação é o bem estar da população. Lambem-se botas ao inicio, fazem-se amigos por conveniência, engolem-se sapos, dão-se palmadinhas nas costas, fecha-se os olhos a uma coisa ou outra, faz-se um negócio ilícito aqui e ali, beneficia-se alguém de vez em quando e quando damos por isso lá estamos nós com a máscara de democratas ao serviço do Povo. O povo por sua vez, é roubado, enganado, manipulado por estes criminosos de fato e gravata. Em Portugal vivemos o problema grave de grande parte da população ser muito pouco culta, muito pouco inteligente, muito pouco reivindicativa. A geração de 40 e 50 é na sua grande maioria uma massa densa presa a preconceitos antigos, provenientes quer da sua educação religiosa quer da sua vivência salazarista. Os ricos e poderosos são venerados, o povo que protesta é crucificado. As mesquinhices imperam, enquanto crimes contra a pátria são praticados diariamente por aqueles que nos deviam proteger. Traidores chamo-lhes eu, praticantes do pior crime possível de ser praticado numa nação, merecedores de prisão perpétua ou algo mais justo.
E nós jovens em inicio de carreira, somos chefiados por esta tal geração de mentecaptos, de inertes sem pensamento próprio, presos a manobras encetadas no passado, presos a fantasmas que eles próprios criaram.
Tenho esperança de qualquer forma na nova geração, esperança de que não se conforme, de que não viva segundo os mandamentos de qualquer igreja que os tolde, que mantenha os olhos abertos e que não perca essa sua infantil irreverência. É para esses que escrevo este blogue!