segunda-feira, 30 de novembro de 2009

num muro aqui em baixo

Aqui em baixo da minha casa, estão pintadas num muro as palavras, "Amo-te Helena" e por baixo a preto, "desamo-te! podes morrer à vontade".
Podes morrer à vontade, assim se transforma o amor em desamor, o sim em não, a vida em morte. Vi há dias, uma noticia que dava a conhecer os números dos crimes "sentimentais" em Portugal, demasiados números para tão pouca razão. Dizem que tudo se resolve com amor, que o amor tudo cura, que é a solução para todos os problemas, eu, até concordo com a importância do amor na vida de cada um de nós, realmente não vale a pena viver sem amar, sem sentir que um outro ser, em tudo diferente de nós, nos ama simplesmente, sem porquês pelo meio.
O amor não é eterno, desenganem-se os sonhadores, o amor mesmo que não desapareça, sofre modificações ao longo da vida, resultado das vivências conjuntas e individuais de cada um dos enamorados, o amor, um amor verdadeiro, por muitos abalos que sofra fica connosco até ao fim e, talvez até levemos mais do que um, mas todos contam, todos são importantes e, talvez por isso valha a pena guardar apenas as coisas boas quando ele acaba, mesmo que para nós ainda esteja presente. Vitimas somos todos, desta vida que percorremos, não vale a pena criar outras estupidamente.
Sejam felizes!

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