terça-feira, 16 de junho de 2009

Comissões de Inquérito

Não sei o que por ali haverá, talvez um virús, talvez uma espécie de bactéria que se propaga pelo sistema de ar condicionado e que contamina o cérebro de tão supostamente brilhantes seres.
Por ali, trocam-se piadas com criminosos, enquanto se ofende e se submete a interrogatórios incessantes, o policia incapaz de os travar.
Poderia aparentar pertencerem também eles à mesma quadrilha dos criminosos, mas de aparências está o mundo cheio e tantas serão apenas isso, aparências.
O polícia, incapaz de deter tão geniais criminosos, por motivos vários, desde a aparente comodidade do cargo, à falta de armas que lhe permitissem apanhar em flagrante aquela pandilha, ali estava, submetido a mais de 10 horas de interrogatório.
Falo-vos de Vitor Constâncio, o Governador do Banco de Portugal com cara de polícia de secretária e da Comissão de inquérito Parlamentar que pela segunda vez o interrogou.
Depois de terem trocado piadas com os gestores do banco envolvidos em casos de fraudes mirabolantes, decidiram em uníssono, que culpado há apenas um, o Governador e mais nenhum.
O Governador por sua vez, diz que tem de haver limites, deveria ser óbvio para eles que para este homem tudo tem limites, mas não. E assim continuaram, sem qualquer piada pelo meio, nem sorrisos cúmplices desta vez. Constâncio acusou Nuno Melo, brilhante deputado do PP, de ignorância relativamente a uma questão financeira, Nuno Melo sentiu-se ofendido do alto da sua prepotência precoce. Assim é dificil discutir caros representantes do Povo Português!
Conclusões não as houve, suponho que nunca as haverá, por aqui tudo continua igual, tal como iguais são os que interrogaram aos que cometeram os crimes, tudo farinha moldada no mesmo saco, a Assembleia da República Portuguesa.

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